Informe

O ECAD é objeto de muito desconhecimento e incompreensão


NovaFaceCom o advento do novo século e das novas tecnologias para a gestão digital dos direitos autorais, o ECAD foi se reestruturando exemplarmente, adequando suas rotinas aos avanços tecnológicos e criando um corpo funcional altamente capacitado, o que gerou também um novo problema comportamental, infelizmente.

É que a otimização do sistema parece ter mexido com as cabeças de alguns dirigentes e setores autorais, que em vez de melhor compreenderem a natureza jurídica do ECAD e sua real finalidade – ser um órgão apenas operacional, a serviço das sociedades autorais – muitas vezes passaram a disseminar uma cultura “empresarial” às avessas, na qual o Escritório abandona sua condição de mandatário e se desenha como o próprio sujeito da gestão autoral, muitas vezes se sobrepondo às entidades que o constituem, que são as verdadeiras mandantes e principais agentes do processo. Inclusive porque são as mantenedoras e principais finalidades do mesmo.


Nº 150 | 05/08/18 | Pág. 5

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