Há cerca de três anos, as associações reunidas no ECAD celebraram acordo com as operadoras de TV por assinatura Net, Sky, Vivo e Claro, para recebimento de direitos. Entretanto, por razões absolutamente unilaterais, uma das associações ingressou em juízo com uma ação e conseguiu bloquear os pagamentos, cujo valor soma R$ 75 milhões.
Agora, entretanto, a situação está prestes a se reverter. E a mesma associação insurgente, percebendo a dimensão do prejuízo que sua iniciativa poderia causar, reviu sua posição e também busca liberar os direitos pela via do entendimento com as outras sociedades, antes que uma decisão judicial venha a fazê-lo de modo impositivo.
A propósito, nossa congênere e parceira ABRAMUS, vem de circularizar a notícia, chamando atenção para o fato de que, contra a posição isolada da associação referida insurgiram-se as “demais associações, que seguem os mesmos princípios éticos de defesa da classe artística”, e mantiveram-se firmes na defesa da “comunidade de titulares” contra a tentativa da associação recalcitrante de direcionar o pagamento dos acordos celebrados em benefício de seus próprios interesses.
A AMAR assina embaixo.
Nº 135 | 10/04/17 | Pág. 2