Em 30 de março último, a RIAA, Associação da Indústria Fonográfica Norte-americana, revelava ao mundo que, segundo balanço de 2016, pela primeira vez os serviços de streaming de música foram responsáveis por mais da metade da receita gerada pela indústria fonográfica nos EUA.
De acordo com a associação, os serviços de streaming, pagos e patrocinados por publicidade, geraram 51% da receita do mercado norte-americano carreando um valor total de 3,9 bilhões de dólares, num crescimento de 17% em relação a 2015.
Segundo a RIAA, graças à expansão das assinaturas pagas de serviços como Spotify e Apple Music, a receita com planos pagos mais do que dobrou, atingindo a marca de 2,5 bilhões de dólares. O número de assinantes, que era de 10,8 milhões em 2015 aumentou para 22,6 milhões.
Em contrapartida, na outra ponta dos serviços de música digital, o download pago viu sua receita cair 22% em 2016, registrando um total de 1,8 bilhão de dólares na temporada. E as vendas de CDs também caíram, registrando uma receita total de 1,7 bilhão de dólares em 2016, 16% abaixo das cifras de 2015.
Quanto ao mercado brasileiro, não há números disponíveis; e ainda se discute se o streaming é ou não é execução pública.
Nº 135 | 10/04/17 | Pág. 3