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Mulheres na execução pública: a luta continua

As mulheres vêm conquistando cada vez mais espaços de diferentes formas, trilhando um caminho sólido. Porém, para que vejamos um cenário igualitário, ainda há muito o que fazer.

No ano de 2021, a gestão coletiva distribuiu R$901 milhões em direitos autorais de execução pública para compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos. Deste grupo, e desconsiderando os valores distribuídos para pessoas jurídicas, as mulheres receberam pouco mais de 7% do valor, igualando o resultado de 2020. Quase 23 mil artistas femininas foram beneficiadas, representando cerca de 8,5% do total de 267 mil titulares contemplados com direitos autorais no ano anterior.

Independentemente dos avanços do ano de 2020 para 2021, o cenário ideal está bem distante. O gênero masculino é absurdamente mais atuante do que o gênero feminino neste segmento. A média de 4 mulheres entre os 100 autores com maior rendimento nos últimos 5 anos mostra que ainda é necessário lutar pela representatividade feminina na indústria musical.

​Esses e outros dados sobre a participação das mulheres na execução pública estão disponíveis no relatório “O que o Brasil ouve – Mulheres na música”, que apresenta ainda um balanço sobre a distribuição dos direitos autorais destinada às mulheres, as categorias das titulares de música mais contempladas e o ranking das músicas nacionais mais tocadas nos últimos cinco anos com mulheres entre os autores. Veja aqui.

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