Nº 139 - 31 de Julho de 2017 - Veiculação Quinzenal Para Reflexão dos Sócios e Amigos da AMAR: PESQUISA APONTA EMPOBRECIMENTO DA MÚSICA BRASILEIRA Vem causando polêmica no meio musical a divulgação de uma pesquisa que procura demonstrar, tecnicamente, o empobrecimento, melódico, harmônico e literário, da canção popular brasileira de alguns anos para cá. O estudo, realizado por Leonardo Sales, auditor no Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, mostra que a música brasileira hoje mais consumida é simplória, expressa em letras que abusam de palavras repetidas e composta com poucos e recorrentes acordes na estruturação de suas harmonias. Há muito tempo que a AMAR vem tentando mostrar, através de suas publicações, que, já há alguns anos, em termos de produção musical, o que sobressai no Brasil é a massificação de alguns tipos de canção impostos dentro da justificativa dos “milhões de cópias vendidas”, a qual nunca traduz a realidade do gosto popular como um todo. Correndo absolutamente por fora, pequenas empresas de produção fonográfica produzem diversidade e boa qualidade sem, entretanto, disporem de boas vias de escoamento de sua produção. Música popular é aquela composta por autores conhecidos e divulgada por meios gráficos (com as partituras) ou através da gravação de discos, filmes ou fitas de vídeo e, mais modernamente, através do ambiente virtual, da internet. Nos tempos coloniais, os únicos tipos de música ouvidos no Brasil eram os cânticos das danças indígenas, os dos batuques africanos e as canções dos colonizadores europeus. Aos poucos, esses elementos foram se influenciando mutuamente. E a partir de certo momento, localizado talvez nos anos de 1700, produziram um resultado, que foi caindo no gosto do ainda rarefeito público das cidades. Na década de 1980, o renomado trompetista afro americano Dizzy Gillespie disse o seguinte: “Acho que em quinze ou vinte anos as músicas dos Estados Unidos, de Cuba e do Brasil, que são as mais importantes do mundo, vão se tornar uma só”. (Depoimento incluído no filme A Night in Havana, de 1988, segundo Carlos Calado, em Coleção Folha: Clássicos do jazz, vol. 6, São Paulo, 2007, pág. 33). Descadastre-se caso não queira receber mais e-mails. © 2017. AMAR SOMBRÁS. Todos os direitos reservados. http://www.amar.art.br/public_html/category/newsletter/ http://www.amar.art.br/newsletter/AmarNews_139_31Jul17/AmarNews_139_31Jul17.html http://www.amar.art.br Para Reflexão dos Sócios e Amigos da AMAR: http://www.amar.art.br/public_html/para-reflexao-dos-socios-e-amigos-da-amar-pesquisa-aponta-empobrecimento-da-musica-brasileira/ PESQUISA APONTA EMPOBRECIMENTO DA MÚSICA BRASILEIRA http://www.amar.art.br/public_html/para-reflexao-dos-socios-e-amigos-da-amar-pesquisa-aponta-empobrecimento-da-musica-brasileira/ http://www.amar.art.br/public_html/para-reflexao-dos-socios-e-amigos-da-amar-pesquisa-aponta-empobrecimento-da-musica-brasileira/ Vem causando polêmica no meio musical a divulgação de uma pesquisa que procura demonstrar, tecnicamente, o empobrecimento, melódico, harmônico e literário, da canção popular brasileira de alguns anos para cá. O estudo, realizado por Leonardo Sales, auditor no Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, mostra que a música brasileira hoje mais consumida é simplória, expressa em letras que abusam de palavras repetidas e composta com poucos e recorrentes acordes na estruturação de suas harmonias. http://www.amar.art.br/public_html/para-reflexao-dos-socios-e-amigos-da-amar-pesquisa-aponta-empobrecimento-da-musica-brasileira/ http://www.amar.art.br/public_html/para-reflexao-dos-socios-e-amigos-da-amar-pesquisa-aponta-empobrecimento-da-musica-brasileira/ http://www.amar.art.br/public_html/musica-popular-patrimonio-nacional/ Há muito tempo que a AMAR vem tentando mostrar, através de suas publicações, que, já há alguns anos, em termos de produção musical, o que sobressai no Brasil é a massificação de alguns tipos de canção impostos dentro da justificativa dos “milhões de cópias vendidas”, a qual nunca traduz a realidade do gosto popular como um todo. Correndo absolutamente por fora, pequenas empresas de produção fonográfica produzem diversidade e boa qualidade sem, entretanto, disporem de boas vias de escoamento de sua produção. http://www.amar.art.br/public_html/musica-popular-patrimonio-nacional/ http://www.amar.art.br/public_html/musica-popular-patrimonio-nacional/ http://www.amar.art.br/public_html/musica-popular-patrimonio-nacional/ http://www.amar.art.br/public_html/um-pouquinho-de-historia-nao-faz-mal-a-ninguem/ http://www.amar.art.br/public_html/um-pouquinho-de-historia-nao-faz-mal-a-ninguem/ http://www.amar.art.br/public_html/um-pouquinho-de-historia-nao-faz-mal-a-ninguem/ http://www.amar.art.br/public_html/um-pouquinho-de-historia-nao-faz-mal-a-ninguem/ http://www.amar.art.br/public_html/dizzy-gillespie-acertou-e-errou/ Na década de 1980, o renomado trompetista afro americano Dizzy Gillespie disse o seguinte: “Acho que em quinze ou vinte anos as músicas dos Estados Unidos, de Cuba e do Brasil, que são as mais importantes do mundo, vão se tornar uma só”. (Depoimento incluído no filme A Night in Havana, de 1988, segundo Carlos Calado, em Coleção Folha: Clássicos do jazz, vol. 6, São Paulo, 2007, pág. 33). http://www.amar.art.br/public_html/dizzy-gillespie-acertou-e-errou/ http://www.amar.art.br/public_html/dizzy-gillespie-acertou-e-errou/ http://www.amar.art.br/public_html/dizzy-gillespie-acertou-e-errou/ http://www.facebook.com/AmarSombrasBR/ http://twitter.com/AmarSombras http://www.linkedin.com/company/amar-sombrás Descadastre-se caso não queira receber mais e-mails. http://d-app.amar.art.br/o/9437/96/1887/a1b95 © 2017. AMAR SOMBRÁS. Todos os direitos reservados. http://www.amar.art.br